Postagens populares

DEUS É FIEL!!

Minha foto
Apucarana, PR
Meu nome é Luciane sou assistente infantil, formada no magistério e cursando pedagogia. Trabalho hoje no CMEI Olívio Fernandes em Apucarana. Amo o meu trabalho pois foi presente de DEUS para minha vida. Trabalho com uma equipe maravilhosa que consegue ultrapassar todos os obstáculos que tentam nos impedir de ser feliz e realizar nosso trabalho com amor. DEUS é FIEL e está presente em todos os momento do nosso dia.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010







Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixam de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo faz parte da natureza dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

Rubem Alves

sábado, 17 de julho de 2010




Chapeuzinho Vermelho

Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.

Um dia, sua mãe pediu:

- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?
- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!

- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.

- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!

E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.

Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...

Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:

- Onde vai, linda menina?

- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?

O lobo respondeu:

- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.

- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.

- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.

- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.

E o lobo respondeu:

- Este será nosso segredo para sempre...

E saiu correndo na frente, rindo e pensando:

(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)

Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:

- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!

- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...

Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.

- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.

- Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).

Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:

- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?

- É prá te olhar melhor, minha netinha.

- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?

- É prá te cheirar melhor, minha netinha.

- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?

- São para te acariciar melhor, minha netinha.

(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)

- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?

- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!

- Uai! Socorro! É o lobo!

A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.

Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.

Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.

Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:

- Acho que o lobo devorou minha avozinha.

- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...

Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.

- Viva! Vovó!

E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.

"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."
Para que contar histórias?

A importância de contar histórias vai muito além do que fazer somente uma recreação. Através das histórias enriquecemos as experiências infantis, desenvolvendo as diversas formas de linguagem, assim ampliando o vocabulário, formando o caráter, desenvolvendo a confiança na força do bem, proporcionando a ela viver o imaginário.



OS TRÊS PORQUINHOS
ERA UMA VEZ TRÊS PORQUINHOS QUE VIVIAM COM A SUA MÃE, COMO JÁ ERAM CRESCIDOS A MÃE DISSE-LHES QUE CHEGARA A HORA DE CADA UM IR Á SUA VIDA.
RESOLVERAM CADA UM CONSTRUIR A SUA PROPRIA CASA.
O MAIS PREGUIÇOSO CONSTRUIU UMA CASA COM PALHINHAS, FOI O MAIS RAPIDO E ASSIM PODE IR BRINCAR, O SEGUINTE CONSTRUIU UMA CASA COM PAUS, TAMBEM ACABOU RAPIDAMENTE E FOI JUNTAR-SE AO SEU IRMÃO, O TERCEIRO MAIS VOLUNTARIOSO CONSTRUIU A SUA CASA COM TIJOLOS.
CHEGADA A NOITE CADA UM FOI PARA A SUA CASA, O LOBO MAU QUE ANDARA TODO O DIA A OBSERVA-LOS E ESTAVA FAMINTO FOI BATER Á PORTA DO PRIMEIRO PORQUINHO.
-TRUZ,TRUZ
-QUEM É- DISSE O PORQUINHO ASSUSTADO
-SOU EU O LOBO E QUERO ENTRAR, SE NÃO ABRIRES VOU SOPRAR, SOPRAR ATÉ A CASINHA VOAR.
E ASSIM O FEZ , A CASA RAPIDAMENTE VUOU, O PORQUINHO FUGIU PARA A CASA DO IRMÃO SEGUIDO DO LOBO QUE BATEU NOVAMENTE Á PORTA.
-TRUZ TRUZ
-QUEM É - PERGUNTARAM OS PORQUINHOS ASSUSTADOS
-SOU EU O LOBO E QUERO ENTRAR SE NÃO ABRIREM VOU SOPRAR, SOPRAR ATÉ A CASINHA VOAR.
ASSIM O FEZ , A CASA VUOU E OS PORQUINHOS FUGIRAM PARA A CASA DE TIJOLO DO TERCEIRO PORQUINHO, SEGUIDOS DO LOBO
-TRUZ TRUZ- VOLTOU O LOBO A BATER CADA VEZ MAIS ESFOMEADO
-QUEM É PERGUNTOU O PORQUINHO MAIS VELHO
-SOU EU, O LOBO E QUERO ENTRAR, SE NÃO ABRIRES VOU SOPRAR SOPRAR ATÉ A TUA CASINHA VOAR.
ASSIM O FEZ, MAS A CASINHA NEM UM MILIMETRO MEXEU, O LOBO OLHOU PARA A CHAMINÉ E PENSOU QUE SERIA POR ALI QUE PODERIA ENTRAR E SUBIU AO TELHADO, MAS O PORQUINHO QUE ERA MUITO ASTUTO TINHA UM GRANDE CALDEIRÃO COM ÁGUA A FERVER, QUANDO O LOBO ENTROU CAIU DIRECTAMENTE DENTRO DO CALDEIRÃO DANDO UM SALTO TÃO GRANDE QUE FOI PARAR AO MEIO DA FLORESTA E ATÉ HOJE NUNCA MAIS NINGUEM OUVIU FALAR NO LOBO MAU.
A RAPOSA DE BARRIGA CHEIA



Uma Raposa estava em jejum já havia mais de um dia.

Fazia muito frio, e todos os outros animais provavelmente permaneciam em casa ou nas suas tocas, no quentinho.

Os galinheiros estavam todos fechados, para que as Galinhas não pegassem friagem e continuassem a botar ovos.

Assim, não era uma boa ocasião para a pobre Raposa procurar alimento. De todo modo, ela não se dava por vencida.

- A fome é horrível

– Repetia para si mesma a Raposa, enquanto esquadrinhava atentamente cada canto da floresta ,

- Por isso nunca me cansarei de procurar, até que alguma coisa salte fora para matar minha fome.

De fato, sua persistência e meticulosa atenção foram premiadas da maneira mais inesperada.

Do oco de um carvalho saía um cheirinho delicioso:

Era um belo pedaço de carne assada com um pão guardados ali por algum pastor.

Como o farejou, a Raposa se enfiou no buraco, esforçando-se um pouco, porque a entrada era um tanto estreita.

Mal se encaixou nessa espécie de nicho começou a comer com voracidade a farta refeição.

No entanto, quando depois de um breve soninho para fazer a digestão procurou sair, fazendo esforços inúteis, suspirou, desolada:

- Estou com a barriga tão cheia que não consigo fazê-la passar por esta abertura.

-Ai de mim!

-O que faço agora?

-Ficarei aqui, prisioneira?

Uma Raposa, sua amiga, que passava sob o carvalho, a ouviu suspirar e quando soube o motivo de seus lamentos, gritou:

- Tenha paciência, fique tranqüila e verá que com o tempo você ficará magra como quando entrou e poderá sair de novo para a liberdade.

domingo, 11 de julho de 2010

Trabalhar com a música na Ed.Infantil

A música e a musicalização são elementos contribuintes para o desenvolvimento da inteligência e a integração do ser.A musicalização pode contribuir com a aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo/ linguístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança.






TRABALHANDO COM A MÚSICA NA ED.INFANTIL.

sábado, 10 de julho de 2010


A reciclagem também faz arte olha que lindo o vestido feito com jornal para a festa do SESI de Apucarana
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Andaimes na aprendizagem

A abordagem Construtivista preconiza que todo processo de aprendizagem é um processo de construção.

Numa analogia com a construção civil, podemos visualizar um aprendiz e um mestre em um andaime (scaffolding) (Winnips, J. C., 2001) com extensão e altura.

Na extensão o mestre usa diversos métodos para aumentar a abrangência na utilização de um certo conhecimento a ser transferido.

Na altura, para que novos conhecimentos sejam adquiridos, o mestre vai elevando o andaime à medida que o aprendiz vai conseguindo proficiência na aplicação de um conhecimento já consolidado.

O processo de scaffolding, que é a elevação do andaime conceitual, prossegue até que o aprendiz atinja o nível de proficiência máximo definido pelo mestre para aquela área de conhecimento (Bruner, J., 1984).

Extraído do livro “Transferindo Conhecimento Tácito: uma abordagem construtivista”

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Eu lecionei a todos eles.
Tenho ensinado no ginásio por dez anos. Durante esse tempo eu
lecionei para, entre outros: um assassino, um evangelista, um lutador de boxe,
um ladrão e um imbecil.
O assassino era um menino que sentava num lugar da frente e me olhava com seus olhos azuis.
O evangelista era o mais popular da escola, era o líder dos jovens entre os mais velhos.
O lutador de boxe ficava parado perto da janela e soltava uma gargalhada abafada, que até fazia gemer os gerânios.
O ladrão era um coração alegre, diria libertino, sempre com uma canção jocosa em seus lábios.
O imbecil, um pequenino animal de olhar macio, dócil, procurando as sombras.
O assassino espera a morte numa penitenciária do Estado.
O evangelista está enterrado, há um ano, no cemitério da vila.
O lutador de boxe perdeu um olho numa briga em Hong Kong.
O ladrão, na ponta dos pés, pode ver da prisão as janelas do meu quarto.
O imbecil, de olhar macio, bate com a cabeça na parede forrada, de uma cela, no asilo municipal.
a
Todos esses, um dia, sentaram na minha sala. Sentaram e olharam para mim, gravemente, das suas carteiras escuras e surradas.

Eu devo ter sido de grande ajuda para esses alunos... Eu lhes ensinei o esquema encontrado nos versos alexandrinos e como colocar em diagrama uma sentença completa.
ESCOLA E DEMOCRACIA
Segundo o Professor Dermaval Saviani, a Educação passa por diversos contextos e momentos históricos brasileiros. Em sua analise Saviani destaca os problemas e analisa a situação da educação, as “teorias não-críticas” onde destaca as diferenças entre a pedagogia tradicional, a pedagogia nova, a tecnicista e seus problemas com a marginalidade, a ignorância, também analisa as “teorias crítico-reprodutivistas”.
Aponta reflexões criticas contextualizada sobre política, democracia e sociedade, que se faz presente e necessária no âmbito da Educação em sua atuação na escola dentre os quais estão presentes os profissionais da educação.
Na Pedagogia Tradicional a educação é vista como direito de todos e dever do estado, sendo o marginalidade associada a ignorância. É marginalizado da nova sociedade quem não é esclarecido. “A escola surge como um antídoto à ignorância, logo, um instrumento para equacionar o problema da marginalidade”. O papel da escola é transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados logicamente. O mestre-escola será o artífice dessa grande obra. A escola se organiza, pois, como uma agência centrada no professor, o qual transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos.
Na Escola Nova o aluno passa a ser o centro de tudo, ocorre um movimento de Reforma Pedagógica Tradicional a qual a marginalidade deixa de ser vista predominantemente sob o ângulo da ignorância. O marginalizado já não é, propriamente, o ignorante, mas o rejeitado. A escola passa a ser a forma de adaptação e ajuste dos indivíduos á sociedade.
Portanto, a marginalidade não pode ser explicada pelas diferenças entre os homens, quaisquer que elas sejam: não apenas diferenças de cor, de raça, de credo ou de classe, o que já era defendido pela pedagogia tradicional; mas também diferenças no domínio do conhecimento, na participação do saber, no desempenho cognitivo. Marginalizados são os "anormais",
isto é, os desajustados e desadaptados de todos os matizes. Mas a "anormalidade" não é algo, em si, negativo; ela é, simplesmente, uma diferença.
Por fim o Tecnicismo define a marginalidade como ineficiente improdutividade. A função da escola então passa a ser a formação de indivíduos eficientes para o aumento da produtividade social, associado diretamente ao rendimento e capacidade de produção capitalista.
No segundo momento estão as teorias criticas-reprodutivistas, nas quais não pode ser possível compreender a educação senão a partir dos seus condicionantes sociais(sistema dominante-dominado).Concebe a sociedade como sendo essencialmente marcada pela divisão entre grupos ou classes antagônicos que se relacionam á base da força, a qual se manifesta fundamentalmente nas condições de produção da vida material.
Dermeval Saviani também descreve sobre a teoria da curvatura da vara. Sobre esta teoria Saviani mostra um processo de tentativas de ajuste da educação do seguinte modo “quando a vara está torta, ela fica curva de um lado e se você quiser endireitá-la, não basta colocá-la na posição correta. É preciso curvá-la para o lado oposto”(SAVIANI, 1992, p.48-49).Desse modo quando mais se falou de democracia no interior da escola, menos democrática foi a escola e, quando menos se falou em democracia, mais a escola teve articulada com a construção de uma ordem democrática.
Nessa perspectiva sobre a curvatura da vara, esse sempre tende a ir para o lado oposto, na esperança desta vir para o centro, igual a escola tradicional, nova e mecanicista, mais sempre ela penderá para um único lado nunca chegando ao centro.Sobre a estratégia da pedagogia liberal burguesa mostrando ser de inspiração marxista. Nesse sentido mostra que a escola nova na década de 30 no Brasil foi uma pedagogia burguesa de inspiração marxista, que aqui visava o desaparecimento daqueles movimentos populares que advogavam uma escola mais adequada aos seus interesses como o movimento do pioneiros. Mas sim fortalecer o poder da burguesia. Quando falava em escola para todos visava um instrumento de hegemonia, para expressar os interesses, abarcando também os interesses da camada dominada.
Segundo Dermeval Saviani, a educação não tem o poder de determinar as relações sociais, mais ao mesmo tempo em que é por ela determinada. Ela pressupõe erroneamente que, dada uma sociedade capitalista, a educação apenas e tão somente reproduz o interesses do capital.
No terceiro capítulo de “Escola e democracia” para além da curvatura da vara, podendo ser considerado como esboço da formulação da pedagogia histórico-crítica. Em contraponto com as pedagogia tradicional, nova e tecnicista,mas agora os pressupostos filosóficos, a pedagogia-metodológica e o significado político da pedagogia histórico-crítica.
Saviani mostra que para a formulação de uma nova teoria, os conteúdos escolares devem ser tratados como uma necessidade pessoal e social de modo que depois de serem aprendidos possam ser um instrumentos de mudanças sociais, devendo ser incorporados dentro de uma totalidade.
Entretanto, cabe ao professor na tendência histórico-crítica trabalhar cinco passos com o educando propostos por Saviani: a prática social inicial, que é comum ao professor e aluno, sendo a bagagem cultural que ambos trazem de sua realidade para dentro da escola. A problematização, trata-se de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em conseqüência que conhecimento é necessário dominar (SAVIANI, 1992, p.80). A instrumentalização, trata-se da apropriação pelas camadas populares das ferramentas culturais necessárias a luta social que travam diuturnamente para se libertar das condições de abuso em que vivem. A “Catarse” que é a incorporação dos instrumentos culturais, transformando agora em elementos ativos de transformação social e por último a prática social final,sendo a nova postura que o educando deve assumir perante a sociedade.
Para concluir essa nova temática Saviani no quarto capítulo “onze teses sobre a educação e política” que procura caracterizar um confronto com a prática política a especialidade da prática educativa. O trabalho educativo nessa visão é o ato de produzir intencionalmente em cada indivíduo singular uma mudança que é produzida através da educação sistemática(conhecimento formal).
Também Saviani indaga que o ensino não deve ser trabalhado como produto, desse modo estaria a serviço da mera transmissão-assimilação dos conteúdos, aprendizagem repetitiva, abstrata e desvinculada das relações sociais concretas, logo de caráter elitista, descompromissada das reais condições históricas, sociais e humanas e contrária ao espírito crítico.
Como produto o ensino-aprendizagem se desenvolve na absorção do que já foi elaborado. Como processo, o ensino, a partir do produto, passa a se consolidar como reflexão do já elaborado em relação ao já vivenciado (experiências de vida) da postura do saber pensar melhor. Dessa forma o conhecimento não adquire seu verdadeiro estatuto, do contrário sua produção perde em importância e sentido, uma vez que não aponta para um fim concreto e transformador a ser atingido.
A escola precisa estar em consonância com as necessidades do mercado sem reduzir a sua função de formadora de um cidadão crítico e apto a lidar com todas as situações que possam surgir na vida.
Para que isso mude ela deve ser pensada na sua qualidade formal, caracterizada essencialmente pelo o domínio de técnicas, capacidades de manejo de instrumentos e de procedimentos e na política que é a capacidade do sujeito de fazer sua própria história.
Contudo, Saviani termina e conclui em seu livro, que a educação deve ser mudada, para transformar o homem em um ser filosófico para a compreensão do mundo e entender a interpretação dos seus fenômenos. Assim compreender a questão escolar, é a defesa da especificidade da escola e a importância do trabalho escolar como elemento necessário para o desenvolvimento cultural, educacional e humano. Para construirmos uma nova sociedade com futuro para todos, de homens livres, com igualdade de deveres e direitos, devemos lutar por uma educação mais democrática, inovadora tanto abertura para o dialogo e criticas produtivas.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Bom a partir de hoje retomarei as atividades do blog, estarei postando muitas novidades, com relação à educação infantil, período integral e integrado, redes sócias, e principalmente sobre o VINCULO AFETIVO, papel importante para a relação professor e aluno.Bjos Amadas fiquem com DEUs.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Mitologia Grega
Características da Mitologia Grega, principais mitos e lendas, deuses gregos, Minotauro, Medusa, Hércules, a influência da religião na vida política, econômica e social dos gregos


Minotauro: figura da mitologia grega



Introdução

Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.

Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.

Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais.

Entendendo a Mitologia Grega.

Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram :

- Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.
- Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
- Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa
- Quimeras : mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.

Medusa: mulher com serpentes na cabeça

O Minotauro

É um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de filmes, desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro. Forte e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta. Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que deveriam ser enviadas pelo rei Egeu ao Rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentaram matar o minotauro, porém acabavam se perdendo no labirinto ou mortos pelo monstro.

Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de Creta seu filho, Teseu, que deveria matar o minotauro. Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, um novelo de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto, matou o Minotauro com um golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia marcado todo o caminho percorrido.

Deuses gregos

De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do Monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos.

Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.

Conheça os principais deuses gregos :

Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite - deusa do amor, sexo e beleza.
Poseidon - deus dos mares
Hades - deus das almas dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
Hera - deusa dos casamentos e da maternidade.
Apolo - deus da luz e das obras de artes.
Artemis - deusa da caça.
Ares - divindade da guerra..
Atena - deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas
Cronos - deus da agricultura que também simbolizava o tempo
Hermes - divindade que representava o comércio e as comunicações
Hefestos - divindade do fogo e do trabalho.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Se você precisar de algum desenho para fazer suas atividades ,deixa uma mensagem quem sabe posso de ajudar.





Eu gosto muito de utilizar o EVA, é essencial para fazer enfeites ,lembrancinhas capas de caderno etc...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010






PÁSCOA

A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo (Vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta altura do ano em 30 ou 33 d.C. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses a partir desta data até ao Pentecostes.

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.

A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.

A última ceia partilhada por Jesus e pelos discípulos narrada nos Evangelhos contidos na Bíblia é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos atermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Jesus por altura da hecatombe dos cordeiros do Pesach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta festividade.